(imagem retirada da internet)
Os divórcios, regra geral, nunca são fáceis. Este processo penoso pode ser devastador para qualquer um. As maneiras de reagir são imensas… há uns que se deixam ir abaixo, outros encontram forças e erguem-se num instante, outros procuram o chamado “sumo de limão” (pessoa de substituição – rápida e temporária - para tirar o gosto anterior), outros mudam de visual e por aí fora…
Uma amiga de uma grande amiga minha de momento está a passar por tal fase. Levantar-se da grande partida que a vida (ou o ex) lhe pregou. Na semana passada tinha anunciado que precisava de mudar de visual. Precisava de sair daquela imagem mais que batida. Na altura, quem estava presente, incentivou-a. Às vezes basta pequenas mudanças para que a autoconfiança e o amor-próprio cresça.
E quando as coisas não correm bem… será que temos o direito de dizer a verdade? A verdade pode magoar e a mudança – que tinha como função elevar o ego – pode ter o efeito contrário. Consequentemente, será um verdadeiro desastre.
Foi o que aconteceu. A rapariga achou que uma mudança radical era aquilo que estava a precisar. Mudança de tom de pele, corte de cabelo e cor de cabelo. Ou seja, deixou de ser uma miúda de cabelos castanhos-escuros e pele clara e transformou-se numa morenaça de cabelo loiro e curto.
Hoje, quando a vi nem a reconheci, se não fosse a minha amiga acho que nem dava por ela. Vinha toda sorridente, estava feliz!
Enquanto nos dizia o que tinha feito na mudança do visual (como se n se notasse) perguntava, sistematicamente, se gostávamos ou se ficava bem.
A R. afirmava que sim, que estava giríssima! … E eu, e eu… bem… a tentar arranjar respostas tipo NIM (nem não, nem sim). Lá ia soltando umas frases “ realmente está diferente” e respostas similares.
Se há coisas que eu não consigo é dizer que estava o mustiiii, quando na realidade eu não acho nada disso. Pessoalmente, acho que se as pessoas pedem a minha opinião (seja a vivo e a cores ou na net) digo aquilo que penso. Se não querem ouvir, não perguntem!
Mas, neste caso, anui que seria melhor manter os meus pensamentos só para mim. De forma alguma queria magoar a rapariga. Mentir, não menti. Mas também não respondi directamente ao que era perguntado. Nestas situações acho que uma mentira “piedosa” não faz mal a ninguém! J
Olhem se eu dissesse:
- A cor do bronzeado está gira. É pena é que não te aplicou o spray não fazia a mínima do que estava a fazer… estás toda malhada, pareces uma onça!
- Tinhas um cabelo tão lindo e assassinaram-no. O corte não é dos que te favorece mais, as raízes continuam escuras (tipo um auto-estrada no meio de uma seara) e esse loiro palha… pelo amor da santa! Tu processa o cabeleireiro!
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