
Nesta semana li um post que me chamou atenção. Ok, sou suspeita de estar a falar porque este blog é um dos blogues de leitura diária, para mim, claro. Este falava do “síndrome Claro que sim”. Para vos contextualizar o autor do blog define “O síndrome "claro que sim" afecta aquelas pessoas que são simplesmente incapazes de dizer a palavra não...Ou porque não pertence ao seu dicionário ou porque tem simplesmente tanta necessidade de aceitação, que se presta a tudo, mesmo que sejam as coisas mais espatafúrdias...”
A esta citação eu ainda acrescento: o facto de quer ser simpática e não ferir os sentimentos alheios ou fazer perdurar o bom clima. Durante muito tempo fui padecente, quase forçada, pelo meio envolvente a dizer “claro que sim” a duas pessoas. Comecei a sentir a minha vida a ser claramente invadida e a minhas vontades devastadas. Como não sou menina de estar calada, nem de ficar de braços cruzados, comecei faseadamente a dar entender que para mim esse tipo de abuso não pega. Ainda, hoje, estou para perceber porque não coloquei um pé no travão logo na primeira tentativa de abuso… enfim! Se eu por coisas mais insignificantes coloco logo as “garras” de fora, porque raio que eu devia estar submissa perante esses dois seres.
Se eu permanecesse quietinha, armada em vítima, talvez as coisas não tivessem descarrilado. Todavia, sabia que a minha personalidade não tolerava abusos. Farta de gestão de conflitos internos “devia responder e não o fiz!”, adoptei o síndrome de eleição “ claro que não”. A minha postura rígida não vai mudar, porque nem tem que mudar, mas a verdade é passei de bestial a besta num instantinho. Temos pena… se é esse o preço a pagar, enviem a factura que eu assino.
Devido a ordens médicas estou completamente proibida de me enervar e fazer esforços ( já é a terceira vez que tenho contracções - duas delas provocadas pela mesma pessoa - e com quase 16 semanas de gestação não é muito aconselhável… digamos!)
Porem, a minha postura não vai mudar… se tenho um preço a pagar pela minha liberdade, por ser eu, por defender a minha família… pagá-lo-ei, mas não agora que não me apetece chatear … “ devo, não nego, pagarei quando puder”… e se bem me conheço vai ser com juros que eu não gosto de ficar a dever nada a ninguém. LOL
Até lá… vou continuar a adoptar a síndrome “claro que não” que me faz sentir tão bem!
Obrigada, menino, por me teres autorizado o roubo literário, uma bjokinhas para ti!
Penso que foi no teu blog que comentei sobre a minha maneira de ser e de estar na vida.
Durante alguns anos sentia-me presa a uma obediência e concordância cega que me roía por dentro e hoje não sei explicar como me libertei dela.
Gosto de dizer Não e Sim quando é isso que quero mesmo dizer.
Quem gosta fica satisfeito, quem não gosta que vá andando pois estou-me lixando.
Sabe tão bem deitar-me e dormir descansada sem ficar a remoer uma atitude ou resposta contrariada.
fazes bem assumir a tua vontade e os outros que sigam a vidinha deles.
Um beijinho e tudo a correr bem.
De
Mia a 25 de Julho de 2008 às 20:59
Mas, eu sempre fui muito dona do meu nariz, ainda não sei porque me sujeitei a tal. Tal como dizes e bem... à noite a minha consciencia era corroida. Sendo assim, acabou-se ( espero eu)!! LOL
Bjokinhas e obrigada pelas palavras!
De Bichana a 25 de Julho de 2008 às 10:28
Olá Mia, estou contigo! Vamos fundar o clube do "claro que não".
Mas nesta altura em particular cuidado com o bebé minha querida, take it easy!
Bjnhos gds
De
Mia a 25 de Julho de 2008 às 21:01
acho que se não fosse pelo bebé... a esta altura havia alguem a encomendar uma placa num dentista qualquer! LOL
Bjokinhas
a vida é curta e desta vida so devemos levar as coisas boas.
Tudo o que nos chateia ou incomoda deve ser posto no seu sitio.
Eu sempre fui muito dona do meu nariz, hoje para além do nariz, sou muito dona do meu marido, do meu filho, da minha casa e do meu trabalho. Detesto palpites, sugestões e outras coisas que tais.
Os conselhos quando os quero peço-os a quem entendo que quero pedir. Opiniões, cada um tem as suas, não me tentem é impingir as deles!
POrtanto, indo contra aquilo que disse vou dar-te um conselho :o))))), vive a tua gravidez sossegada, na boa, com um sorriso nos lábios e um não me chateiem na ponta da lingua :o))
P.S. tu não te podes chatear nem enervar, pede a alguem para fazer o trabalho sujo por ti :o))
De
Mia a 25 de Julho de 2008 às 21:03
Ora nem mais... tambem sou dona de tudo que me pertence! LOL
tive que colocar esse travao porque senão os abusos continuavam... sendo assim e correndo riscos... achei que consegui a distancia almejada, em vez de ter ataquinhos invasivos durante muito mais tempo!
Bjokinhas
De Wicked Mind a 25 de Julho de 2008 às 12:43
Não tens nada que agradecer...
Realmente é uma enorme verdade...Por muitos tão variados, conseguimos passar do trono para a lama...De bestiais a bestas...
Lembra-te apenas disto...Tens prioridades neste momento...A tua saúde e do teu rebento...Isso sim, "CLARO QUE SIM" é o mais importante...
O resto fica para segundo plano...
Beijokas e que tudo corra bem daqui para a frente...
De
Mia a 25 de Julho de 2008 às 21:06
Obrigada, muito obrigada, pelas tuas palavras e simpatia.
Os meus filhos são a minha prioridade nesta vida, e este que ainda n nasceu não é excepção.... sabes quando a dor de cotovelo é muita... as pessoas parecem que deixam de pensar. Sai asneira na certa! Enfim... espero ter colocado uma pedra no assunto e que este fique arrumado de vez!
Mais uma vez o meu obrigada!
Bjokinhas
Há que saber dizer não em várias situações da vida...
Um sim poderá significar montões de problemas a caminho...
Beiju
De
Mia a 25 de Julho de 2008 às 21:08
Minha menina :))))))) que bom ler-te!
Tens toda a razao no que dizes... mas olha que um não tambem pode levantar muitos problemas, mas sabes que mais?? as minhas costas XXS suporta bem essas mesquinhices :))
Bjokinhas
De Cloudy a 26 de Julho de 2008 às 14:12
Pois é amiga, não podia deixar de concordar com tudo o que dizes, uma vez que eu também me encontro numa batalha semelhante. Para já poucas vezes venço eu. É a diferença entre ter uma família pequena (como é o meu caso) e uma família grande (caso do marido), muito habituados a grandes convívios que às vezes dão-me vontade de fugir. Estou ainda muito agarrada ao meu cantinho, a poucas pessoas, poucas confusões e o ganho de independência em relação à família está a ser um pouco complicado... Vamos tendo paciência e não desistindo!
Nem o claro que sim, nem o claro que não, como resposta sistemática a tudo. Mas que tem gente que só tenho vontade de dizer um claro, vai para o raios que te partam...........ai isso tem. bjs
boa opção o claro que não :) *
A verdade é que se dizemos sim uma vez, as pessoas começam logo a pensar que a partir daí é uma obrigação...
Como se costuma dizer, damos a mão e querem logo o braço todo!
Estou contigo 
Comentar post