Numa das minhas idas ao cabeleireiro…
Há Hora marcada lá estava eu sentadinha na cadeira da cabeleireira. A simpática moçoila dava-me as boas vindas e oportunamente pergunta-me se já sabia o sexo do baby. Respondi que era uma menina. Retorquiu com a pergunta de como estavam os meninos. Em menos de 3 segundos tinha uma intrusa na conversa… aiii e eu como gosto disto…
Diz a senhora da cadeira do lado:
- “ Desculpe me meter na conversa. Mas este bebé é o seu terceiro filho?”
-“Sim, é.” – Respondi de forma a demonstrar que não me interessava adiantar conversa.
- “ E o quarto filho, não pensa nisso?”
-
Oh My God… se ainda vou a metade do tempo de gestação… como podia pensar já no seguinte. Desculpem lá, mas eu não sou nenhum animal de reprodução. Apesar, de achar que a dita estava a se afiambrar a uma resposta menos simpática… contive-me e respondi-lhe que não, os nossos planos (meus e do maridão) estavam delineados para 3 filhotes.
Resposta da senhora:
-“ Eu falo pela experiência das minhas amigas que tiveram 3 filhos e pela opinião dos pediatras… é que a educação do filho do meio torna-se muita complicada. Ele fica muito perdido!”
- “ Perdido??”
-“ Sim, perdido. Porque não é o filho mais velho nem o filho mais novo. Coitados, eles nem conseguem acompanhar nem um nem outro. Se tivesse 2 filhos do meio a tarefa seria mais muito fácil.”
Após digerir aquela informação (que para mim era completamente descabida) tentei perceber se a senhora andava a snifar ou a injectar substâncias duvidosas! LOL
-“ A Senhora tem 4 filhos?”
- “Eu não… só tenho um e muito trabalho me dá!”
AHAHAHAHAH ora aí está a peça que me faltava para complementar o ramalhete… a experiência, ou a falta dela, a falar!! Não me contive e achei que podia dar o ar da minha (des) graça:
- “ Discordo completamente. Tudo depende da forma como educamos as crianças e os valores e auto-estima que lhe incutimos. Se formos por essa linha de raciocínio… a taxa de natalidade disparava. Não se podia ter só um filho porque, coitadinho, era filho único e mais tarde iria sofrer as sequelas de não saber o que é ter irmãos. Não se podia ter só dois filhos porque a disputa era incansável. O mais novo a querer ter as mesmas liberdades e autonomia do mais velho, o mais velho a desejar que gostaria de ser o mais novo. Três filhos… estava fora de questão porque, segundo diz, o filho do meio andaria perdido. Então e se tivesse 4 filhos?? Ficava com o mesmo problema, não?? Alias, até seria mais grave porque ficava com dois na situação de perdidos. O melhor mesmo era logo ter meia dúzia (isto já entre um sorriso).
- “ Visto as coisas desta forma… tem razão!”
A conversa acabou por ali, graças a deus! Era o que me faltava ter que ouvir palpites de quantos filhos é que se deve ter… ai só a mim!!!
Filhos… cada um sabe quantos quer e pode ter. Ate parece que, hoje em dia, criar um filho não pesa no orçamento… enfim!!!
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