Entusiasmada, com o seu primeiro dia de escola, a Nokas escovava energeticamente o seu cabelo. Quanto mais o penteava, mais ele ficava no ar. Já com os nervos em franja e farta da desobediência da sua cabeleira, resolveu chamar a “bombeirinha de serviço” (euzinha):
-“ Oh mãeeeeeeeee!! Anda cá que o meu cabelo está com electricidade estética!!”
Hummmm?? Electricidade estética? Bem… a miúda enganou-se, pensei eu. Corrigia e logo de seguida fiz-lhe o almejado “rabo-de-cavalo”. Acabei de arranjar o Dudu e fui leva-los à escola. No meio do Pará-arranca observo os meus “companheiros” da seca matinal, vulgo os condutores e passageiros vizinhos. Com um olhar a fugir para o crítico aprecio as figurinhas que uma pessoa pode fazer dentro de um carro. Mas, figurinhas tristes já todos nós estamos habituados (até eu de vez em quando sou protagonista… é só me imaginarem a cantar com direito a coreografias LOL)… e de repente eis que olho para o lado e algo que me chama atenção. Três senhoras que se deslocavam a pé num passo descontraído. Bem, não foi as senhoras que me chamaram a atenção, mas sim, foi o penteado aerodinâmico delas. Cabelos completamente armados, cujo a única coisa que toca no couro cabeludo é somente a raiz. Cabeleira alvoroçada, presa com alguns quilos de laca… juro que só consegui associar tal imagem ao ninho de ratos (o meu hamster e o rato siberiano fazem algo similar, para servir de “cama”, na sua gaiola). Cabelos completamente ripados que induziam em erro… não é por nada, mas uma pessoa fica na duvida… será cabelo, será um capacete? E agora pergunto eu: mas esta gente gasta dinheiro no cabeleireiro para quê?? Para sair assim de lá? Bem… a filhota tinha razão em dizer que o cabelo dela estava cheio de electricidade estética… porque qualquer diferença entre o resultado de meter os dedos na tomada eléctrica, ou ir ao cabeleireiro… deve ser muito ténue!!!
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